Voltando à gênese poética, li recentemente, na Gazeta de Ribeirão, uma crônica do Hamilton de Andrade Lemos chamada “Aquela Dorzinha” (veja link abaixo), que em resumo, fala da criação poética na minimização dos males humanos e da necessidade da dor para ser poeta.(o último parágrafo é fantástico!)
Me identifiquei de imediato com o personagem, pois nessa mesma semana em que a li, estava pensando que, sem problemas; sem principalmente, os dilemas da alma e da mente, não existe, de certa forma, a criação poética.
Essa crônica então, veio justamente corroborar minhas idéias a respeito.
Estava pensando, tenho criado várias poesias ultimamente (elas ainda não foram postadas aqui no blog...mas, calma logo serão colocadas aqui..rsrs...), que, se eu não estivesse sentindo minhas “dorzinhas”, eu não teria poesias para escrever! E, assim, não são de todo más, as dores, pois, além de me fazer poeta, as mesmas vão sendo minimizadas, vão sendo abrandadas, conforme eu as vou transformando em poesia.
Mas, não é minha intenção fazer apologia à dor, ao sofrimento; de maneira alguma! Estamos aqui falando, como a crônica, de “dorzinhas” da alma, nada trágico ou doloroso em excesso, apenas aquelas dores, nossas ou dos outros, que, mesmo sem tragicidade, incomodam, atrapalham, frustram e não nos deixam seguir o curso desejado de nossas vidas - mas que rendem boas poesias!
http://www.gazetaderibeirao.com.br/conteudo/mostra_noticia.asp?noticia=1469802&area=92010&authent=2A249A89115113A09EA222B2DBA998
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