01 dezembro 2006

Livros

LIVRO DE FADAS PRENSADAS DE LADY COTTINGTON
Terry Jones

Procurando algo sobre fadas e que ao mesmo tempo fosse comprável pela net, me deparei com esse livro. Me apaixonei por ele sem lê-lo, mais ainda talvez, num primeiro momento, porque a pessoa para quem eu pretendia dá-lo gostava de fadas e eu queria impressioná-la. (isso já faz um bom tempo!)

Acabei no entanto, não comprando-o e conseqüentemente não presenteando a pessoa ( o porquê é uma outra história...).

Mas, esse livro continua povoando meu imaginário, pois sempre gostei de coisas excêntricas e fora do comum, principalmente histórias fantásticas.
Ele foi escrito pelo ex-Monty Phyton, Terry Jones (deles, assisti “A Vida de Brian”, muito engraçado e maluco!), um mestre do humor!
Assim, resolvi colocar em evidência aqui no blog essa obra, para que talvez ela povoe outras mentes em busca de coisas literariamente interessantes e incomuns!
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crítica:
LIVRO DE FADAS PRENSADAS DE LADY COTTINGTON
TERRY JONES
Editora: MARCO ZERO
Idioma: PORTUGUES (BRASIL)
ISBN: 8527902990


Temporada de caça às fadas Terry Jones, ex-Monty Phyton, escreve o diário da menina que aprisionava seres etéreos.
Um adesivo colado no vidro de alguns carros fez fama em São Paulo, há alguns anos, com a seguinte gracinha: "Se você acredita em duendes, procure um psicólogo".
O humorista Terry Jones, fundador do anárquico grupo inglês Monty Phyton, propõe uma outra terapêutica, mais simples e contundente: O Livro de Fadas Prensadas de Lady Cottington. Seu remédio tem a forma de um álbum luxuoso, escrito e desenhado a mão, como se fosse o diário de uma menina inglesa do início do século. Cura qualquer crendice.
Jones inspirou-se vagamente num episódio real - a foto-montagem de uma menina cercada de fadas publicada num jornal inglês em 1907. Reza a lenda que até Conan Doyle, criador do detetive Sherlock Holmes, acreditou na autenticidade da foto ao vê-la no jornal.
No diário inventado por Jones, lady Cottington revela o dom de atrair e conversar com fadas, duendes e outros serezinhos. Sadicamente, deixa as fadinhas pousarem em seu diário para esmagá-las dentro do volume - daí o título explícito da obra.
Lady Cottington escreve seu diário dos 8 aos 22 anos. Aos 17, numa viagem à Itália, cruza com fadas mais safadas, que a levam a conhecer as delícias do sexo. A moça não consegue entender se gostou ou não. O que é azar dela acaba sendo diversão para os marmanjos.
Num momento em que se confunde mera grosseria (vide os elogios no exterior ao filme "débi-lóide" Quem Vai Ficar com Mary?) com crítica aos modos politicamente corretos, Terry Jones, diretor de filmes como A Vida de Brian e O Sentido da Vida, mostra com quantas fadas e duendes se faz humor de ótima qualidade.
Mauricio Stycer

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