Árida terra
Esquecida no tempo
Varrida pelo vento
Cor sangue no céu
Solo vermelho-mangue
O olfato nos tange,
às raflésias de Bornéo.
Olfativa miragem
na seca mareagem
Parosmi-a-gem.
Olhar de sol
queimado
Coração ardendo
desolado
Corpo de terra
maculado
Derramam-se gotas
no duro chão.
Salgadas de dor
Reluzentes de fervor
Abaladas pelo amor
Transtornadas em flores,
parem rosas das dores.
Contrastes alvos de vida
no eterno retorno das
circunstâncias...
jul./2009
3 comentários:
Adorei!! Que sigamos numa mútua inspiração para o que de melhor a vida oferece...
x-ploring
Oi X! Sempre adoro suas palavras inspiradas...que as mesmas sejam ouvidas!Obrigada!bjos que nos inspirem...
Vermelho e intenso mundo...
Adorei o poema!
Luz e inspiração sempre!
Abraços poéticos,
Bruna!
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