Mostrei "Calmaria" à Maria
Inspirada pela poesia “Calmaria” de Nicolas Guto *
Mostrei Calmaria à Maria,
e pedi que a lesse como em romaria,
à natureza sagrada.
E assim, lavasse sua alma
na água corrente dos arroios.
Mostrei Calmaria à Maria,
e pedi que a lesse como em romaria,
à memória de um passado talvez, cheio de alento,
mas que com o vento, se foi.
E assim, libertasse sua alma para o futuro,
mesmo que esse fosse de apenas um dia.
Mostrei Calmaria à Maria,
e pedi que a lesse como em romaria,
aos confins de seu próprio coração,
e que lá dentro acendesse uma vela
e procurasse um sentimento novo,
uma nova razão e um novo irmão.
Mostrei Calmaria à Maria,
e pedi que a lesse como em romaria,
à jornada (para uns, curta; para outros, longa)
inevitável da vida e que, aportando na maturidade,
venha à porta lhe receber, a serenidade;
sorridente, apesar dos percalços da viagem.
14.03.2007
* http://nicolasguto.zip.net/arch2006-12-01_2006-12-31.html
Blog sobre poesias, poemas, criações literárias, gênese poética, cinema, livros, e, sem querer, "a vida, o universo e tudo mais....."
22 maio 2007
15 maio 2007
Terceira Galáxia Poética
POESIA EXPLÍCITA
Construtos poéticos arraigados
na mente.
Arraigados na pele,
no cerne e no cérebro.
Poesia na carne!
Poesia na veia!
Madeleines afogadas no chá,
pisoteadas por uma mente
sem resquícios de lembranças...
Poesia Bruta!
Poema seco!
Num beijo salgado.
Um olhar surreal
para a poesia nascida
da secura do coração
que aguarda a temporada
das águas...
A coragem e a covardia
O medo e a insegurança
Num poema insano!
Em uma vida sem danos.
Uma vida.
Poucos planos.
Poesias que emergem.
Versos que se submetem
a explicitar a vontade
de um poema sujo
de um poema pesado
de um poema vigoroso,
pomposo, falacioso...
Por que não?!
Poesias, poemas, versos,
rimas, frases...idéias.
Círculo de vícios e tônicos.
Vigor da mente
que sente
a poesia latente!
Poesia que escuta
o coração ladrar
o corpo falar
a mente querer.
Poesia que bate,
que late,
e abriga
a vida nascida
e vivida pelo andar
da poesia surgida!
Poesia precoce!
Que se alimenta do leite materno
em terno aconchego.
No peito cheio, morde
e vibra, suga e se deleita!
Aproveita e adia
o crescimento da poesia premente!
Abrupto poema!
Nascido da primeira frustração
do primeiro desamor experienciado
em alienado universo.
Aos poucos exilado,
em ilhada literatura.
Profícuos poemas encontrados e
escritos à mão!
Poesia que tarda, que falha,
que amarga a boca
em escatológica sinfonia
com o desgaste da esperança.
Mas que cria e recria
a vontade da escrita.
E restaura a construção
do Poema Primal,
cuja subjacência conserva
em doce berço de inocência,
a vital intuição da escrita.
07.02.07
Construtos poéticos arraigados
na mente.
Arraigados na pele,
no cerne e no cérebro.
Poesia na carne!
Poesia na veia!
Madeleines afogadas no chá,
pisoteadas por uma mente
sem resquícios de lembranças...
Poesia Bruta!
Poema seco!
Num beijo salgado.
Um olhar surreal
para a poesia nascida
da secura do coração
que aguarda a temporada
das águas...
A coragem e a covardia
O medo e a insegurança
Num poema insano!
Em uma vida sem danos.
Uma vida.
Poucos planos.
Poesias que emergem.
Versos que se submetem
a explicitar a vontade
de um poema sujo
de um poema pesado
de um poema vigoroso,
pomposo, falacioso...
Por que não?!
Poesias, poemas, versos,
rimas, frases...idéias.
Círculo de vícios e tônicos.
Vigor da mente
que sente
a poesia latente!
Poesia que escuta
o coração ladrar
o corpo falar
a mente querer.
Poesia que bate,
que late,
e abriga
a vida nascida
e vivida pelo andar
da poesia surgida!
Poesia precoce!
Que se alimenta do leite materno
em terno aconchego.
No peito cheio, morde
e vibra, suga e se deleita!
Aproveita e adia
o crescimento da poesia premente!
Abrupto poema!
Nascido da primeira frustração
do primeiro desamor experienciado
em alienado universo.
Aos poucos exilado,
em ilhada literatura.
Profícuos poemas encontrados e
escritos à mão!
Poesia que tarda, que falha,
que amarga a boca
em escatológica sinfonia
com o desgaste da esperança.
Mas que cria e recria
a vontade da escrita.
E restaura a construção
do Poema Primal,
cuja subjacência conserva
em doce berço de inocência,
a vital intuição da escrita.
07.02.07
09 maio 2007
Terceira Galáxia Poética
Bom, aqui estamos nós em mais um postagem poética....desta vez, mais uma poesia minha, constante esta, da minha Terceira Galáxia Poética:
COMO NÃO PENSAR
Para não pensar,
Escrevo e penso.
E deixo transbordar o que de mim me incomoda
O que em mim não existe
O que em mim,
Persiste.
Para não pensar
Transformo sentimentos em palavras
Sensações em versos
Obsessões em poemas
Dou forma aos sentimentos para não pensá-los
Construo poesias para não sucumbir,
Para não cair, para não desmontar
A milimétrica edificação da satisfação
(e da sanidade?)
Poetizo o karma
Amo pelos versos
Satisfaço-me na concepção das proles
E na “dura escritura”
Pensada para não pensar,
E salutarmente despejada no papel.
(salve o papel, a caneta e os computadores!)
Jan.e fev./07
COMO NÃO PENSAR
Para não pensar,
Escrevo e penso.
E deixo transbordar o que de mim me incomoda
O que em mim não existe
O que em mim,
Persiste.
Para não pensar
Transformo sentimentos em palavras
Sensações em versos
Obsessões em poemas
Dou forma aos sentimentos para não pensá-los
Construo poesias para não sucumbir,
Para não cair, para não desmontar
A milimétrica edificação da satisfação
(e da sanidade?)
Poetizo o karma
Amo pelos versos
Satisfaço-me na concepção das proles
E na “dura escritura”
Pensada para não pensar,
E salutarmente despejada no papel.
(salve o papel, a caneta e os computadores!)
Jan.e fev./07
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