Marisinha, ex-cantora do teatro de revista nos anos 20 (do séc. XX), tornou-se mecenas de artistas e artesãos no interior paulista, após casar-se com um médico–cirurgião e rico fazendeiro de Ribeirão Preto.
Não se sabe como se conheceram, só é sabido que o médico, por volta de seus cinquenta anos, casara-se com a cantora Marisinha, quando esta encontrava-se no início do seu breve apogeu como artista.
Elegante mulata, de cujo nascimento, também pouco se sabe, aos 22 anos começou a ficar famosa no Rio de Janeiro devido à sua bela e sensual performance como cantora e atriz.
Não se sabe como se conheceram, só é sabido que o médico, por volta de seus cinquenta anos, casara-se com a cantora Marisinha, quando esta encontrava-se no início do seu breve apogeu como artista.
Elegante mulata, de cujo nascimento, também pouco se sabe, aos 22 anos começou a ficar famosa no Rio de Janeiro devido à sua bela e sensual performance como cantora e atriz.
Com o casamento, largou a carreira artística e instalou-se numa ampla e confortável casa na cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo; ainda nos anos 20, com o marido.
Lá, passou a incomodar a sociedade tradicional local, pois muitos se escandalizaram com tal união – jovem artista e mulata, casando-se com o cobiçado médico e fazendeiro (apesar de já cinquentão, havia permanecido solteiro até então), de tradicional família do interior cafeeiro.
Os saraus realizados na casa do casal tornaram-se conhecidos em todo o Estado. Sob o manto da pura boêmia, Marisinha era na verdade, uma inusitada patrona tropical das artes, adorada por uns, e odiada por outros.
Dela, diz-se, vários nomes da música popular brasileira de diferentes vertentes receberam o primeiro apoio e incentivo, bem como artistas plásticos com renomadas carreiras no Brasil e no exterior. Sem contar os inúmeros artesãos da região, que, com o seu mecenato, organizaram diversas feiras de artesanato itinerantes por todo o país.
Lá, passou a incomodar a sociedade tradicional local, pois muitos se escandalizaram com tal união – jovem artista e mulata, casando-se com o cobiçado médico e fazendeiro (apesar de já cinquentão, havia permanecido solteiro até então), de tradicional família do interior cafeeiro.
Os saraus realizados na casa do casal tornaram-se conhecidos em todo o Estado. Sob o manto da pura boêmia, Marisinha era na verdade, uma inusitada patrona tropical das artes, adorada por uns, e odiada por outros.
Dela, diz-se, vários nomes da música popular brasileira de diferentes vertentes receberam o primeiro apoio e incentivo, bem como artistas plásticos com renomadas carreiras no Brasil e no exterior. Sem contar os inúmeros artesãos da região, que, com o seu mecenato, organizaram diversas feiras de artesanato itinerantes por todo o país.
Muitos a descrevem como puramente bondosa e caridosa, amante incondicional das artes, e desprovida de segundas intenções; outros, como uma grande boêmia viciada em ópio e colecionadora de amantes-artistas, os quais patrocinava com a fortuna do marido e nas barbas deste.
O que se pode afirmar com certeza, é que Marisinha tornou-se uma lenda e, como tal, possui diferentes versões.
Há os que afirmam que na realidade, ela viveu no início dos anos 70, sendo uma referência no incentivo à contracultura; abrigando em sua fazenda, hippies e artistas visionários da era de aquário, do Brasil e do exterior.
Há os que afirmam que na realidade, ela viveu no início dos anos 70, sendo uma referência no incentivo à contracultura; abrigando em sua fazenda, hippies e artistas visionários da era de aquário, do Brasil e do exterior.
Marisinha foi tão marcante na cidade que há quem diga que, ainda hoje, no caminho da sua casa, no centro da cidade, até a fazenda, nas efervescentes noites do verão ribeirão-pretano, todas às primeiras quintas-feiras de cada mês, por volta das 20 horas, é possível ouvir a vibrante folia do “corso” que antecedia os seus famosos saraus, quando estes eram realizados na fazenda (os da cidade não possuíam datas definidas).
Apreciados leitores, depois de ler esta história, que até mim veio por meio de um sonho - a qual adornada foi, obviamente, com pitadas de imaginação; digam-me, por favor, alguém conhece a Marisinha?
set./2008