30 janeiro 2007

Filmes

O NOVO MUNDO


Recentemente assisti O Novo Mundo de Terrence Mallick em dvd.
É uma versão de Pocahontas, aonde um marinheiro inglês chega nos EUA, mais especificamente no estado da Virgínia, para colonizar as terras, e se apaixona pela filha do rei de uma tribo de nativos; e a princesa também se apaixona por ele.
Seria mais uma adaptação dessa história de amor e colonização da América, não fosse o modo como esse filme foi feito.
São mais de duas horas de pura poesia! O ritmo é lento, com pouquíssimos diálogos. Mas não cansa! É uma grande poesia visual, com imagens belíssimas e possuidor de um lirismo fascinante!
Li críticas em sites de cinema de pessoas que o odiaram....essa reação é esperada por parte dos espectadores comuns, acostumados à mediocridade da televisão e dos filmes comerciais.
Como li num outro lugar e concordo plenamente, apreciar esse filme exige maturidade e sensibilidade do espectador, o que inexiste na grande massa homogeneamente insensível e sem cultura que assola nosso planeta!
Mas para aqueles cuja alma anseia pela elevação estética (no sentido espiritual), poesia, lirismo e até mesmo a metafísica, eis aí um belo filme!
Filmado com luz natural, proporciona um visão realística, causando mais fascínio ainda.
A atuação da atriz que interpreta a princesa nativa é uma atração à parte, doce, pura, cristalina!
É uma linda viagem de pureza e utopia!


Site Oficial: www.thenewworldmovie.com

21 dezembro 2006

Sem Rótulos

Acredito na poesia bruta e na concepção das idéias sem aparas...

Acredito na gestação do pensamento!
E na evolução da criação.....

14 dezembro 2006

Poesias Selecionadas

Aqui, uma poesia da grande Ana Cristina César, que achei extraordinária!


FAGULHA

Abri curiosa o céu.
Assim, afastando de leve as cortinas.


Eu queria entrar,
coração ante coração, inteiriça
ou pelo menos mover-me um pouco,
com aquela parcimônia que
caracterizava as agitações me chamando


Eu queria até mesmo saber ver,
e num movimento redondo
como as ondas que me circundavam,
invisíveis,
abraçar com as retinas
cada pedacinho de matéria viva.


Eu queria
(só)
perceber o invislumbrável
no levíssimo que sobrevoava.
Eu queria
apanhar uma braçada
do infinito em luz
que a mim se misturava.


Eu queria
captar o impercebido
nos momentos mínimos
do espaço
nu e cheio


Eu queria
ao menos manter descerradas
as cortinas
na impossibilidade de tangê-las


Eu não sabia
que virar pelo avesso
era uma experiência mortal.

06 dezembro 2006

Primeira Galáxia Poética

MANIFESTO CONTRA O MASSACRE DAS ENTRELINHAS



Não massacrem as entrelinhas !!!
Elas nos fornecem o temeroso e necessário âmago.
Nossas amigas queridas, indiretas, dúbias muitas vezes...
Mas amigas que alertam e avisam.
Só não as vêem os incautos!
Poéticas inúmeras vezes, enfadonhas outras,
mas ali estão, ali permanecem, necessárias.
Não se aprende a usa-lás , usa-se – ás, somente.
Sem regras nem aprendizado... deixando que fluam ..fluam ...refluam....regurgitem....
Regozijem-se delas, mas não as massacrem com ditames dissertativos - explicativos do sentimento sentido, das emoções dissecadas, dos subtextos narrados e da banalização das metáforas!!

Não leiam tratados, como já aconselhou Rilke,
Sintam a absoluta necessidade e a despejem,
sem massacrá-las.
Não tentem aprender o ensinado,
sintam o aprendizado dentro de si.

Descobrir os segredos agregados e segredados,
subterrâneos tesouros, escondidos sob todas as linhas escritas -
palavras, frases, parágrafos, prosas e poesias....
é o abrir-se do panteão ensimesmado dos significados,
que, ensimesmando-se nas estrelinhas,
a elas funde-se, tornando-se,
escritas e entrelinhas, uma só significância,
aonde o massacre não mais ocorrerá!


2004/2005

05 dezembro 2006

Poesias Selecionadas

ULISSES
Nicolas Guto

Estou preso a ti
Concorrente muito forte
Além de mim
Também o mar
Até o fim
Vai te esperar
O meu sentimento
Tem mais talento
Que o mar
Que quer fisgar-te com um vil arpão
E eu com o meu coração navio
Coração ardente, extremamente luzente
Capaz de cruzar continentes
E no meio de tantos povos
Plantar os ovos da semente da paixão
Do mar eu necessito
Seu banho, seu sal
Para formar um cenário tropical
Estou preso a ti, ouviu?
Com corrente muito forte
Por mais que o mar corte
Minha âncora e queira engolir meu navio
Com seus dentes com pontas de rochas-icebergs...

Sobre cascos e penhascos, sua essência se encontra em um frasco.
Feito maestro me alastro pra te colocar em um canto do mastro.


04 dezembro 2006

Primeira Galáxia Poética

GANA INSANA
Por que seus olhos azuis não procuram mais os meus castanhos?
Nossos hálitos não mais se misturam,
na mútua troca de gosto e fervor.
O macio dos seus lábios não mais é sentido nos meus....

Por que seus olhos azuis não procuram mais os meus castanhos?
Desfez-se nossa fêmea simbiose,
rompendo - se nossa crença no nosso frágil amor....

Por que seus olhos azuis não procuram mais os meus castanhos?

Porque talvez ambos nunca tenham se cruzado na gana da busca do amor...
Nessa gana da cegueira insistente,
Nessa gana circundante e fechada,
Nessa gana insana,
Nessa gana....
Nessa gana....


Setembro/2006

01 dezembro 2006

Livros

LIVRO DE FADAS PRENSADAS DE LADY COTTINGTON
Terry Jones

Procurando algo sobre fadas e que ao mesmo tempo fosse comprável pela net, me deparei com esse livro. Me apaixonei por ele sem lê-lo, mais ainda talvez, num primeiro momento, porque a pessoa para quem eu pretendia dá-lo gostava de fadas e eu queria impressioná-la. (isso já faz um bom tempo!)

Acabei no entanto, não comprando-o e conseqüentemente não presenteando a pessoa ( o porquê é uma outra história...).

Mas, esse livro continua povoando meu imaginário, pois sempre gostei de coisas excêntricas e fora do comum, principalmente histórias fantásticas.
Ele foi escrito pelo ex-Monty Phyton, Terry Jones (deles, assisti “A Vida de Brian”, muito engraçado e maluco!), um mestre do humor!
Assim, resolvi colocar em evidência aqui no blog essa obra, para que talvez ela povoe outras mentes em busca de coisas literariamente interessantes e incomuns!
____________________________________________________________
crítica:
LIVRO DE FADAS PRENSADAS DE LADY COTTINGTON
TERRY JONES
Editora: MARCO ZERO
Idioma: PORTUGUES (BRASIL)
ISBN: 8527902990


Temporada de caça às fadas Terry Jones, ex-Monty Phyton, escreve o diário da menina que aprisionava seres etéreos.
Um adesivo colado no vidro de alguns carros fez fama em São Paulo, há alguns anos, com a seguinte gracinha: "Se você acredita em duendes, procure um psicólogo".
O humorista Terry Jones, fundador do anárquico grupo inglês Monty Phyton, propõe uma outra terapêutica, mais simples e contundente: O Livro de Fadas Prensadas de Lady Cottington. Seu remédio tem a forma de um álbum luxuoso, escrito e desenhado a mão, como se fosse o diário de uma menina inglesa do início do século. Cura qualquer crendice.
Jones inspirou-se vagamente num episódio real - a foto-montagem de uma menina cercada de fadas publicada num jornal inglês em 1907. Reza a lenda que até Conan Doyle, criador do detetive Sherlock Holmes, acreditou na autenticidade da foto ao vê-la no jornal.
No diário inventado por Jones, lady Cottington revela o dom de atrair e conversar com fadas, duendes e outros serezinhos. Sadicamente, deixa as fadinhas pousarem em seu diário para esmagá-las dentro do volume - daí o título explícito da obra.
Lady Cottington escreve seu diário dos 8 aos 22 anos. Aos 17, numa viagem à Itália, cruza com fadas mais safadas, que a levam a conhecer as delícias do sexo. A moça não consegue entender se gostou ou não. O que é azar dela acaba sendo diversão para os marmanjos.
Num momento em que se confunde mera grosseria (vide os elogios no exterior ao filme "débi-lóide" Quem Vai Ficar com Mary?) com crítica aos modos politicamente corretos, Terry Jones, diretor de filmes como A Vida de Brian e O Sentido da Vida, mostra com quantas fadas e duendes se faz humor de ótima qualidade.
Mauricio Stycer

Primeira Galáxia Poética


O Poema
(para Lê)



Agora,
só restou o poema...

Escrevendo-o, pude tê-la junto a mim novamente...
Pois só restou o poema.

Nada além.

O poema.
É só o que tenho.

Uma página impressa.
E essa página é ela.

É o poema.
É só o que tenho.

Preciso dele agora,
pois é só o que tenho.

O poema.

Setembro/2005

27 novembro 2006

Primeira Galáxia Poética

POETIZAÇÃO

Para Lê
Eu poetizo
Tu poetizas
Nós poetizamos
Vós poetizais

Eu escrevo palavras
Tu as devora
Eu combino palavras
Nós as lemos

Vós me inspirais,
escrevo pra ti.
Tu me lês,
e eu poetizo pra ti.

Nós poetizamos ambas
Vós poetizais ao ler-me
Eu poetizo ao pensar em ti

E, apesar da distância,
a ponte poética da poesia
nos une na poetização
de nossas vidas,

Na combinação de nossas palavras,
Nas palavras devoradas por ambas,
Na fantasia da nossa poetização,
E na construção da nossa poética e perene união
.
02.09.06

15 novembro 2006

Primeira Galáxia Poética

O Homem - raiva


Sou homem raivoso, belicoso e poeta
Sou homem poeta, raivoso e belicoso
Sou homem belicoso, poeta e raivoso

Sou o homem-raiva
o homem-seiva
o homem-substrato

Me dinamito todos os dias,
toda manhã,
e toda noite.

Não durmo,
Não fumo,
E não bebo.

Se pudesse, morderia pedras,
socaria muros,
e gotejaria poesia ao invés de suor.




22.08.2006

Primeira Galáxia Poética

BALADA DO ANEL


Um anel para dois unir
Dois anéis para a todos esclarecer
Um anel para exibir
Um anel para mostrar

Dois anéis se entrelaçam em um
Um anel explica o outro
Um anel para amar
Um anel para ser amado

Um anel para só não ficar
Dois anéis que são um
Dois anéis para que só não se fique
Dois anéis para uma vida

Dois anéis para duas vidas
Um anel que é dois
Dois anéis o destino quer
Dois anéis se desviam

Um anel que é dois
Dois anéis que são um
Um anel que é um
Dois anéis que não se entrelaçam


31.07.2006

A poesia pode começar com as batidas do coração....

O mundo é uma sinfonia poética! Desde toda a matéria até um átimo de pensamento!
É um potencial poético gigantesco, imenso e disforme, precisando de harmonização, dilapidação, para ser colocado em forma de poesia.


A poesia pode começar com as batidas do coração....

As batidas do meu coração se confundem com o tiquetaquear do relógio. Somos um só, por momentos, nos confundimos.
Não sei se tenho um relógio no peito, ou se existe um coração pulsante sobre a escrivaninha.

Só escuto e sinto seus pulsares e suas batidas. Só sei que isso é poesia em estado bruto!
É poesia latente, potencial e pulsante; são jorros poéticos torrenciais e ininterruptos, a postos para serem “pegos” pelos poetas e transformados em poesias sentidas, pensadas, dilapidadas, cerebralmente montadas, harmonizadas e eternizadas...

14 novembro 2006

Primeira Galáxia Poética

Minhas primeiras poesias foram registradas na Biblioteca Nacional, então selecionarei algumas para colocar aqui.
Intitulei o volume encadernado com as 14 poesias registradas, como
Primeira Galáxia Poética.


Três delas já foram postadas
:


Do Olhar da Primavera


A Existência do Azul


Egoísmo

Bom, agora, vamos às outras:


O NASCIMENTO DA POESIA


...E das entranhas do papel, brotou a poesia...

Da latente semente, foi se expandindo a idéia,
tingindo o papel, foi se mostrando a palavra,
linha por linha, foi se registrando o sentimento...

Umas por sobre as outras, tingidas páginas foram se acomodando.
Unidas por cola e linha, batizaram a poesia!

O poeta nesse instante,
Febril e distante,
Do mundo das idéias, desceu à terra....
Pousou no jardim dos brotos de papel,
colheu a poesia,
folheou suas pétalas,
aspirou seu aroma,
escutou sua voz...
e a distribuiu pelo mundo!

Ago./2006

31 outubro 2006

Poesias Selecionadas

Inauguraremos hj esta nova seção, que se destinará à postagem de poesias selecionadas por mim. Os autores serão variados, sem distinção de tema, autores conhecidos ou desconhecidos, amigos, etc.
Vamos lá:


De encontro ao Paraíso
Quero ir contigo
Para que ao mesmo tempo possa estar comigo
Quero ir toda você
Quero encontrar vossos mistérios nesse desejo coibido
Quero fugir em ti
Quero partir em seu colo
Compor em seus olhos
Ter a audácia de te desenhar em mim
Quero me alimentar de seu andar
E de noite te suplicar
Para que cante as ilusões de nosso quarto de cetim
Cláudia Carlomagno

30 outubro 2006

A Dor do Poeta e a Gênese Poética

Voltando à gênese poética, li recentemente, na Gazeta de Ribeirão, uma crônica do Hamilton de Andrade Lemos chamada “Aquela Dorzinha” (veja link abaixo), que em resumo, fala da criação poética na minimização dos males humanos e da necessidade da dor para ser poeta.(o último parágrafo é fantástico!)
Me identifiquei de imediato com o personagem, pois nessa mesma semana em que a li, estava pensando que, sem problemas; sem principalmente, os dilemas da alma e da mente, não existe, de certa forma, a criação poética.
Essa crônica então, veio justamente corroborar minhas idéias a respeito.
Estava pensando, tenho criado várias poesias ultimamente (elas ainda não foram postadas aqui no blog...mas, calma logo serão colocadas aqui..rsrs...), que, se eu não estivesse sentindo minhas “dorzinhas”, eu não teria poesias para escrever! E, assim, não são de todo más, as dores, pois, além de me fazer poeta, as mesmas vão sendo minimizadas, vão sendo abrandadas, conforme eu as vou transformando em poesia.
Mas, não é minha intenção fazer apologia à dor, ao sofrimento; de maneira alguma! Estamos aqui falando, como a crônica, de “dorzinhas” da alma, nada trágico ou doloroso em excesso, apenas aquelas dores, nossas ou dos outros, que, mesmo sem tragicidade, incomodam, atrapalham, frustram e não nos deixam seguir o curso desejado de nossas vidas - mas que rendem boas poesias!

http://www.gazetaderibeirao.com.br/conteudo/mostra_noticia.asp?noticia=1469802&area=92010&authent=2A249A89115113A09EA222B2DBA998

26 outubro 2006

Poesia Élfica

Bom, já que estamos falando do mundo Tolkieniano e, a espinha dorsal deste blog é a poesia, nada mais natural e óbvio que apresentarmos aqui, uma poesia Élfica!

Namárië

Ai! Laurie lantar lassi súrinen;
yéni únótimë ve rámar aldaron!
Yéni ve lintë yuldar avániermi
oromardi lissë-miruvóreva
Andúnë pella, Vardo tellumar;
nu luini yassen tintilar i eleni
ómaryo airetári-lírinen.

Sí man i yulma nin enquantuva? (essa parte é muito boa!)

An sí Tintallë Varda Oiolossëo
ve fanyar máryat Elentári ortanë from Mount
arilyë tier undulávë lumbulëar
sindanóriello caita mornië
i falmalinnar imbë met,
ar hísië untúpa Calaciryo míri oialë.
Sí vanwa ná, Rómello vanwa, Valimar!

Namárië! Nai hiruvalyë Valimar!
Nai elyë hiruva! Namárië!


Namárië é o maior texto em Quenya em O Senhor dos Anéis. Junto com o poema Markirya, é o principal exemplo de um texto em Quenya "maduro" ou no estilo Senhor dos Anéis. Entre os estudantes de élfico, a canção é quase que invariavelmente chamada de Namárië, "Adeus", este sendo o título que Tolkien usou para ele em The Road Goes Ever On. Contudo, ele também é conhecida como Lamento de Galadriel, ou "Namárie, Alteriello Nainië Lóriendesse", "O lamento de Galadriel em Lórien." (Wikipedia)

Bem agora, a tradução, é claro né! (inglês e português)

Ai! laurië lantar lassi súrinen,
Ah! like gold fall the leaves in the wind,
Ai, como ouro caem as folhas ao vento,

yéni únótimë ve rámar aldaron!
long years numberless as the wings of trees!
longos anos inumeráveis como as asas das árvores!

Yéni ve lintë yuldar avánier T
he long years have passed like swift draughts
Os longos anos se passaram como goles rápidos

mi oromardi lissë-miruvóreva
of the sweet mead in lofty halls
do doce hidromel em salões altos

Andúnë pella, Vardo tellumar
Beyond the West, beneath the blue vaults of Varda
Além do Oeste, sob as abóbadas azuis de Varda

nu luini yassen tintilar i eleni
wherein the stars tremble
onde as estrelas tremem

ómaryo airetári-lírinen.
in the voice of her song, holy and queenly.
na canção de sua voz, de santa e rainha.

Sí man i yulma nin enquantuva?

Who now shall refill the cup for me?
Quem agora há de encher-me a taça outra vez? (adoro essa parte)

An sí Tintallë Varda Oiolossëo
For now the Kindler, Varda, the Queen of the stars,
Pois agora a Inflamadora, Varda, a rainha das Estrelas,

ve fanyar máryat Elentári ortanë
from Mount Everwhite has uplifted her hands like clouds
do Monte sempre branco ergueu suas mãos como nuvens,

arilyë tier undulávë lumbulë
and all paths are drowned deep in shadow;
e todos os caminhos mergulharam fundo nas trevas;

ar sindanóriello caita mornië
and out of a grey country darkness lies
e de uma terra cinzenta a escuridão se deita

i falmalinnar imbë met,
on the foaming waves between us,
sobre as ondas espumantes entre nós,

ar hísië untúpa Calaciryo míri oialë.
and mist covers the jewels of Calacirya for ever.
e a névoa cobre as jóias de Calacirya para sempre.

Sí vanwa ná, Rómello vanwa, Valimar!
Now lost, lost to those of the East is Valimar!
Agora perdida, perdida para aqueles do Leste está Valimar!

Namárië! Nai hiruvalyë Valimar!
Farewell! Maybe thou shalt find Valimar!
Adeus! Talvez hajas de encontrar Valimar.

Nai elyë hiruva! Namárië!
Maybe even thou shalt find it! Farewell!
Talvez tu mesmo hajas de encontrá-la. Adeus!

25 outubro 2006

Viajando por Lórien

Por quê e o que é Lórien?

Bem, vamos lá. Explicarei meu nick e o nome do meu Blog:

Sou apaixonada pelo Senhor dos Anéis e Lórien é o nome da Floresta aonde vive Galadriel, a senhora de Lórien.

Wikipedia:
Lothlórien na língua Sindarin equivale à palavra Quenya Lórien. Lórien é o nome das Terras onde vivem Lady Galadriel e Celeborn na Terra-média. Lá crescem os famosos Mallorns e as flores Elanor. O local fica entre os Rios Anduin e Celebrant. Seu nome em Sindarin é Lothlórien, derivado do prefixo Loth, flor.

Lórien ou Lothlórien é um lugar maravilhoso, preservado da maldade de Sauron, que, na época de Frodo dominava a Terramédia.
Galadriel, a senhora de Lórien tem o poder de manter o lugar protegido, com sua sabedoria e bondade.

Sobre comer chocolates em Lórien, é uma brincadeira minha, pois gosto muito do chocolate sensação de morango, por isso essa junção de Lórien com chocolate!
Duas coisas muito boas! rsrsrsrsr....

Ah, outra coisa maravilhosa é a própria Galadriel:

Galadriel é filha de Finarfin e irmã de Finrod Felagund; quando nasceu, seu pai a chamou de Artanis, mas sua mãe deu o nome de Nerwen ("Donzela-homem"). O nome que ela adotou foi o que seu marido lhe deu, Galadriel, que é uma tradução do nome telerin Alatáriel.
Estava entre os líderes da rebelião noldorin contra os
Valar. Na Terra-média ela adquiriu muito conhecimento com Melian. Desposou Celeborn de Doriath e com ele permaneceu na Terra-média até o final da Terceira Era. Guardiã de Nenya, o Anel de Água, em Lothlórien.
Fundou o
Conselho Branco. Governou junto com Celeborn o reino elfo de Lórien, um dos refúgios élficos na Terceira Era graças ao poder do Anel Nenya. Era a mais poderosa e bela entre os Elfos que restavam na Terra-Média. Depois da destruição do Um Anel, o poder do Anel Nenya se extingüiu e ela partiu da Terra-média.
(Wikipedia)

Bom, é isso, fizemos uma pequena viagem pelo mundo de Lórien!

Poesias do meu amigo Pedro

Postarei agora, algumas poesias que meu amigo e colega de universidade fez para mim....rsrsrsrs...
Beijos Pedroca, sua "musa" aqui adorou as poesias! (metida eu! rsrs....)
São de 2005.


teu corpo esquio
tua pele clara
meu olhar não desvio
sinto o coração palpitar


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uma flor que meu olhos anseiam por ver
uma voz que entorpece meu viver


ah! se teus lábios eu pudesse tocar
o sabor doce que dele emana
quando te vê parece que me chama
para logo poder te beijar.


a vida é como sonhar com o tempo
esperar que ele apareça, que o teu rosto esteja ali
devaneios são principios de um caminho


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nossa, que milagre é este que surge a minha frente.
tuas palavras que agora aqui adentram
batem como suaves badaladas ao meu coração.

24 outubro 2006

Para uma pessoa que balançou meu coração.....mas que estou tentando esquecer...

A EXISTÊNCIA DO AZUL

Para L.P.

Ao longe o oceano azul se mostra,
adornado de reluzente e límpida areia branca.
Sob o azul claro e brilhante de sua superfície,
esconde-se...
a sua profundidade,
a sua complexidade.
O seu mais profundo e puro azul!
Vidas o habitam, tesouros e segredos...
Atlântidos conhecimentos,
Submersos...


Mas que à tona se mostram,
Para quem os consegue enxergar,
Para quem os consegue entender.
E descobrir...
Seus intrincados mecanismos de existência,
e sua doce sede de amor!


Que transmuta seu sal em mel,
E suas lágrimas (quando elas às vezes surgem),
na espuma das ondas que se quebram na areia...
Completando oniricamente a paisagem,
Invadindo o espírito daqueles que o amam,
Inspirando poetas, e perpetuando a sua existência,
Nos corações daqueles que um dia o conheceram.


Julho/2006